A disputa eleitoral nos bastidores em São Luís de Montes Belos está acirrada

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Os grupos políticos que pretendem disputar a prefeitura de São Luís de Montes Belos nas próximas eleições, em 15 de novembro desse ano, se movimentam nos bastidores em busca de alianças com o objetivo de se fortalecerem para o embate eleitoral, que desta vez promete ser acirrado. Até o momento, teoricamente, 6 grupos estão no páreo.

Das seis alas existentes, possivelmente quatro deverão trilhar o caminho da oposição ao atual prefeito Major Eldecírio da Silva (PDT) e uma poderá aliar-se a ele. Oposicionistas declarados, Capitão Adão Rodrigues (Sem partido), Adão Silva (PSDB), Eurípedes Barra (PT) e Batista da Saúde (PL) buscam espaços para consolidar suas candidaturas, mas a união de todos em torno de um só grupo não é descartada.

Por outro lado, o prefeito Major Eldecírio da Silva poderá ter como aliado o seu ex-secretário da educação Professor Erly Kiell (PRB), que também é tido como possível candidato, mesmo sendo ele um fiel escudeiro de Eldecírio. Kiell foi um dos principais articuladores da campanha que elegeu Major Eldecírio, em 2016. Motivo que leva muitos a não acreditar em sua candidatura. Uma ruptura entre a cria o criador é tida como impossível.

A união entre Batista da Saúde, Adão Silva, Capitão Adão e Eurípedes Barra em torno de uma só candidatura, seria o caminho natural já que todos se mostram como adversários políticos da administração do atual prefeito. Contrariando a via da razão, recentemente se encontraram Erly Kiell e Capitão Adão, que por sua vez também se encontrou com Major Eldecírio. Na pauta uma possível e remota união. Uma união quase que impossível.

A quem aposte que esta aproximação com o Capitão Adão seria uma estratégia da situação para confundir e atrapalhar a articulação das oposições. Se for isso mesmo, pelo jeito não deu certo. Pois comenta-se nos bastidores que a união de fato dos grupos oposicionistas está a cada dia mais próxima e que só resta o aval de Batista da Saúde.

Dos quatro nomes ainda é cedo para afirmar qual seria o mais forte a ser escolhido para representar a ala da oposição nas próximas eleições. O fato é que todos estão imbuídos no sentido de evitar uma disputa entre três candidatos, pois sabem que isso seria favorável ao atual prefeito, que além de estar com a máquina administrativa na mão, isso dividiria os votos.

Nas eleições de 2016 a conjuntura política era totalmente adversa da atual. Eldecírio da Silva venceu as eleições de uma forma inusitada. Além de ser tido como um candidato sem dinheiro, ele disputou a prefeitura com a família Tatico, apoiada por Adão Silva e vários vereadores daquela época. Além do poder econômico. Hoje a situação se inverte.

Além de contar com a máquina administrativa, Eldecírio não convence mais ninguém que é um candidato sem eira e nem beira (financeiramente). Com rendimentos que se aproximam de R$ 50 mil por mês, ao longo dos últimos anos, entre salário de prefeito e da Polícia Militar, onde é aposentado, calcula-se que ele tenha uma boa reserva para entrar na disputa desse ano. Sem contar os apoios que irão aparecer no meio do caminho.

Do outro lado, a depender do nome escolhido para representar a oposição, o lado econômico poderá não ser tanto problema. Isso porque várias lideranças, adversárias declaradas do atual prefeito, poderão hipotecar total apoio, inclusive financeiro, para a campanha. Os ex-prefeitos Sandoval da Matta, Edmilson e Mércia Tatico, Marisa Guimarães, Waldemir Xerife e Hamilton de Brito, adversários históricos, poderão estar juntos no barco oposicionista.

Por: Edivaldo do Jornal

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