Segundo a PM, mulher alegou que estava em uma viagem com a mãe, mas, durante vistoria, policiais acharam 50 kg de maconha, que ela pegou no Paraguai para entregar em Goiânia. OAB disse que vai investigar o caso.
Uma advogada de 37 anos foi presa suspeita de tráfico internacional de drogas, em Jataí, na região sudoeste de Goiás. Segundo a Polícia Militar, com a mulher foram encontrados cerca de 50 kg de maconha, que ela pegou no Paraguai para entregar em Goiânia.
Segundo as autoridades policiais, a suspeita ainda não havia apresentado advogado até a última atualização desta reportagem, nesta terça-feira (27). O nome dela não foi divulgado pela PM.
De acordo com a corporação, a advogada, que também é professora de direito criminal em Caldas Novas, no sul goiano, foi parada pela equipe durante uma abordagem de rotina, na tarde de segunda-feira (26). Aos policiais, ela informou que estava em uma viagem familiar com a mãe. Porém, durante buscas no interior do veículo, os militares encontraram a droga escondida no porta-malas.
A droga foi apreendida e encaminhada, junto com a suspeita, para a Delegacia de Polícia Federal, em Jataí. Após ser interrogada, a mulher foi levada para o presídio feminino de Serranópolis, onde permanece presa até a manhã desta terça-feira (27).
Ainda segundo a PM, a mulher já havia sido presa, em agosto deste ano, quando transportava uma carga de “supermaconha”, na BR-060, em Anápolis. Neste caso, segundo relata os policiais, ela havia alegado desconhecimento em relação a droga, afirmando que havia emprestado o carro para um cliente.
OAB vai investigar
Em nota enviada à TV Anhanguera, a Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO) informou que não foi notificada sobre a prisão da mulher, mas que irá abrir uma investigação sobre o caso.
“Tendo em vista que os fatos têm natureza grave e podem trazer repercussão prejudicial à dignidade da advocacia, instaurará procedimento para apuração e tomará as medidas cabíveis, seja em defesa das prerrogativas da advogada, caso se apure violação; seja no âmbito disciplinar, caso confirme infração ética”, concluiu o comunicado.
Fonte: G1/Goiás.