Camila Rosa se diz perplexa e triste sobre arquivamento de inquérito

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Vereadora de Aparecida de Goiânia teve seu microfone cortado pelo presidente da Câmara dos Vereadores da cidade durante debate. Segundo a parlamentar, o promotor do caso a acusou de “vitimização”

 

Após a notícia de que o processo sobre a acusação de violência política de gênero aberto pela vereadora Camila Rosa (PSD) de Aparecida de Goiânia contra o presidente da Câmara Municipal da cidade, André Fortaleza (MDB) foi arquivado, a parlamentar se diz perplexa e triste com a decisão do promotor eleitoral Milton Marcolino dos Santos Júnior, da Promotoria da Justiça Eleitoral de Goiás.

“É estranho que o promotor, além disso [de arquivar o processo], me acuse de querer me ‘vitimizar’ e de buscar ‘dividir a sociedade colocando homens contra mulheres, brancos contra pretos, ricos contra pobres, héteros contra homossexuais’ para ‘obter respaldo junto à opinião pública’”, afirma a parlamentar, que é pré-candidata a deputada federal pelo PSD. Ela destaca também que o vídeos anexados como provas não consta nenhuma das acusações do promotor, visto que tanto ela, quanto Fortaleza, eram do mesmo grupo político.

Camila ressalta ainda que as palavras do promotor reforçam o preconceito, o menosprezo e o sarcasmo vivenciado pelas mulheres diariamente. “A vítima, quando é mulher e procura seus direitos é apontada como responsável pela violência sofrida”, pontuando o fato do promotor ter afirmado que a atitude de ter cortado o microfone da vereadora foi uma “medida necessária”.

“São palavras e atitudes machistas proferidas por um membro do Ministério Público parecendo querer normalizar a agressão e a violência de gênero”, diz.

Segundo a vereadora, ela está se mobilizando juntamente com apoio de outros grupos políticos para continuar na luta contra a violência de gênero e qualquer tipo de agressão, inclusive com representação junto aos órgãos competentes.

 

Fonte: Jornal Opção

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