Há exatamente um ano, a população de São Luís de Montes Belos ficou abalada com a trágica notícia do duplo assassinato do casal Geraldo Pereira Sobrinho, 67, e Maria de Lurdes Pereira, 57. Ambos foram mortos no início da manhã daquele dia, na propriedade rural, município de São Luís, onde as vítimas moravam. Os dois foram atingidos com disparos na região da cabeça.
Na época, o caso foi registrado como crime de Latrocínio, roubo seguido de morte, isso pelo de que além do duplo assassinato, o ou os autores subtraíram do local vários pertences das vítimas. No entanto, o delegado Tiago Junqueira, responsável pelo caso, disse na ocasião que outras hipóteses não eram descartadas.
“Ainda não descartamos outras hipóteses, porém, o guarda-roupas estava revirado. Aparentemente os criminosos não levaram nenhum bem de grande valor e os dois carros do casal ainda estavam na propriedade, assim como televisão e os outros eletrodomésticos de valor”, afirma.
Um ano se passou e o sentimento de impunidade domina a conversa quando o assunto vem à tona. Familiares e amigos querem saber quem executou e também poderia estar por desse bárbaro crime que chocou a todos. Na manhã desta sexta-feira, dia 6 de agosto de 2020, a filha do casal, Deina Reis, publicou em sua página do Facebook um desabafo sobre o caso. Leia abaixo.
“Como eu disse ao senhor delegado: Tiago Junqueira da cidade de São Luís de montes belos Goiás. Quando completasse um ano, do assassinato dos meus pais, se eu não tivesse nenhuma resposta a crueldade e covardia cometida, eu iria as redes social me pronunciar. Pois é hoje faz exatamente um ano que um pedaço da nossa família foi arrancado. Conheço muitos e muitos me conhecem. Eu jamais me conformei ou me ocultei diante ao acontecido. Simplesmente, tento levar a vida sem afetar tanto meus filhos e seguindo em frente… Mas, só Deus sabe o quanto sofremos. Somos de uma família muito temente a Deus e acreditamos na justiça divina: SIM! Mas, também nos queremos que a justiça aqui na terra seja feita. Eu não vou descansar até que os culpados sejam punidos pelo ato de covardia que cometeram. Sendo assim senhor delegado e responsáveis pelo caso. Não adianta engavetar ou transferir o caso para outra cidade. Eu não vou descansar enquanto essa(s) criatura(s) não tiver atrás das grades. E deixo aqui minhas palavras as pessoas que me perguntam se eu não sei de nada ainda. Não sei. E o delegado, disse que já fez tudo o que podia ser feito. Não existe crime perfeito, ainda mais em uma cidade de interior. Ou será que não é falta de interesse em correr atrás senhor delegado? Onde nós cidadãos de bem, devemos buscar ajuda? Se a nossa segurança, a nossa polícia e autoridades, não conseguem resolver um crime? Deixo aqui minha indignação e revolta a todos os envolvidos no caso. Essa(s) criatura(s) não pode ficar solta livremente por aí. Justiça pelos meus pais por favor quem puder me ajudem a compartilhar!!!”, disse ela.
Na manhã desta sexta-feira esta reportagem falou com o delegado Dr. Tiago Junqueira para saber dele como está o inquérito que apura o caso e sobre as declarações da filha das vítimas. Ouça abaixo o que ele disse.
Outro caso semelhante que também continua insolúvel e ocorrida na mesma ocasião, também na zona rural, em Cachoeira de Goiás, onde pai e filho foram covardemente assassinados enquanto tiravam leite no curral da propriedade rural onde moravam. O inquérito do mesmo também está em andamento.
Por: Edivaldo do Jornal