Confeiteira morre ao ser baleada por PM na frente do filho em Inhumas; prima fica ferida

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Menino de 6 anos não se machucou. PM diz que foram encontrados uma arma e 5 kg de maconha no carro em que eles estavam. Já a família denuncia erro dos policiais durante a abordagem, pois as jovens não tinham envolvimento com crimes.

Uma confeiteira de 23 anos morreu baleada na frente do filho de 6 anos durante uma abordagem da Polícia Militar ao carro em que eles estavam, na noite de quinta-feira (8), em Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia. Prima da vítima, uma adolescente de 16 anos também estava no veículo e ficou ferida. A família denuncia erro na ação dos policiais.

A PM informou que, ao abordar as duas, os policiais foram recebidos a tiros e revidaram. No confronto, Fabiana Matos Rodrigues foi atingida e morreu no local. Já a prima dela foi baleada e levada para o hospital. O filho de Fabiana não ficou ferido. De acordo com a polícia, no carro em que elas estavam foram encontrados um revólver e 5 kg de maconha.

A Polícia Militar informou que “as circunstâncias do fato, bem como as versões apresentadas no Boletim de Ocorrência, serão apuradas por meio de inquérito policial militar através da Corregedoria da PM-GO”.

Tio das duas jovens, João Moreira denuncia que esse material apreendido pela PM não pertencia às sobrinhas.

“Isso foi erro da PM. Elas não tinham envolvimento com droga, não tinham arma, elas vendiam bolo de pote. E mesmo que ela tivesse, ela estava com o filho no carro. Ela não ia fazer nada para colocar ele em risco”, disse o tio.

A adolescente que ficou ferida está internada no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). A reportagem pediu às 6h50 desta sexta-feira (9) o estado da paciente. Porém, o boletim médico não foi divulgado até a última atualização desta reportagem.

Investigação

Moreira contou que o filho de Fabiana está muito abalado e disse apenas que os policiais atiraram contra a mãe. A família espera que a adolescente possa se recuperar para dar a versão do que aconteceu.

O delegado Miguel Mota informou que a Polícia Civil vai investigar o caso. Ele espera a conclusão de laudos periciais e também a recuperação da adolescente baleada para que ela preste depoimento. A Polícia Civil informou que as duas não tinham nenhuma passagem pela polícia.

Fonte: G1/Goiás.

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