Criança que sofreu acidente na escola precisa de arrecadar fundos para cirurgia

[post-views]

Quase um ano após um grave acidente durante uma feira cultural na escola, em Goiânia, Yohanna Ostermann, de 9 anos, segue enfrentando uma batalha diária pela recuperação. O ocorrido deixou marcas profundas, queimaduras de 2º e 3º grau em todo o corpo, 62 dias na UTI, 14 dias intubada, crises convulsivas e uma trombose. Estas são apenas algumas das adversidades que a pequena guerreira superou. O dia 23 de novembro de 2023 se tornou um pesadelo a ser esquecido.

“Mudou radicalmente tudo”, desabafa Ionara Ostermann, mãe de Yohanna. Naquele dia, uma pessoa manuseava álcool para manter uma chama acesa, quando houve uma explosão que atingiu a criança. A rotina da família agora gira em torno de acompanhamentos médicos, fisioterapia e cuidados especiais. A alegria da menina se mistura com momentos de raiva e choro, reflexos do trauma vivido. A garota precisa de remédios para controlar as emoções, além de acompanhamento regular com um médico neurológico.

Nove meses após o acidente, há uma urgência no radar da família: a realização de uma cirurgia reconstrutiva no pescoço, orçada em aproximadamente R$ 80 mil. “O lado esquerdo colou e a gente precisa liberar para que ela tenha movimento. Hoje, ela não consegue olhar para a esquerda. Também precisamos dessa cirurgia para evitar que o lado direito também aconteça o mesmo”, salientou. Uma vaquinha foi providenciada para ajudar a família a reunir os recursos. O Pix é o da própria Ionara, mãe de Yohana: 62 99381-8283.

A escola, antes um lugar de aprendizado e diversão, virou um ambiente inacessível. As limitações físicas impedem Yohanna de frequentar as aulas e até mesmo de brincar com outras crianças. “Ela não pode andar de bicicleta, patins, correr… Mal pode brincar”, lamenta Ionara. Desde novembro do ano passado, não pisou mais no ambiente escolar.

“Ela não consegue ir pra escola, porque o punho dela não tem movimento. Ela escreve, já melhorou bastante, porém, não com a mesma facilidade de antes. Ainda não tem como ela estar dentro da sala de aula”, relata Ionara.

A roupa compressiva, uma segunda pele, ajuda a controlar as cicatrizes, mas restringe ainda mais a liberdade da menina. “Ir a parques e praças ficou impossível”, destaca. O sol, antes um convite para a alegria, agora é um inimigo. A mobilização de amigos e familiares trouxe algum alento, mas a necessidade de outras intervenções futuras preocupa a mãe. “Ela era uma pessoa absurdamente ativa e graças a Deus tem uma boa autoestima. Se não fosse isso, eu não sei como seria”, salienta.

“É muito difícil ter uma filha saudável, entregar pra escola e acontecer algo do tipo”, desabafa a mãe, que não estava presente no dia do acidente. A escola, segundo ela, não ofereceu qualquer assistência desde então. “O que eles fizeram foi pagar um ou outro remédio”, salientou.

Fonte: Mais Goiás

PROPAGANDA
[xyz-ips snippet="galeria"]

Compartilhar