Vítima teve prejuízo de quase R$ 16 mil. Suposto filho disse que estava com conta bloqueada e pediu que idoso fizesse três transferências. Três suspeitos foram presos.
Três pessoas foram presas suspeitos de envolvimento em um golpe por aplicativo de mensagem contra um idoso, em Goiânia. Segundo a polícia, criminosos se passaram por filho da vítima e pediram que fossem feitas transferências bancárias no valor de quase R$ 16 mil.
Os criminosos usaram uma foto do filho do idoso para conseguir enganá-lo e começaram a mandar mensagens dizendo que a conta bancária estava bloqueada e precisava que a vítima pagasse algumas contas para ele, alegando que devolveria o dinheiro depois.
Em uma das mensagens, o golpista diz que foi pessoalmente a uma agência em um shopping, mas a rede tinha caído e ele seguia sem conseguir resolver o suposto problema. “Pai, pode encaminhar outra para o valor maior!? O outro eu consegui resolver já! Ficou somente o de R$ 6.420”, diz a mensagem.
Mesmo após conseguir receber três transferências, os criminosos continuaram se passando pelo filho do idoso e pedindo valores maiores. “Ele tentou ligar no número telefônico, mas o criminoso não atendeu. Então ele decidiu ligar no número antigo que ele tinha do filho e foi quando todos perceberam que se tratava de um golpe”, explicou a delegada Sabrina Leles.
Após investigação, a polícia conseguiu identificar, localizar e prender em flagrante três suspeitos. Dois deles são donos das contas usadas para receber o dinheiro transferido pela vítima e o terceiro seria o responsável por agenciar as pessoas para cederem a conta bancária.
“Eles conseguem os contatos das vítimas em bancos de dados que existem na internet, com todo tipo de informação sobre as pessoas. Já para as contas, existem grupos em redes sociais de pessoas que oferecem os dados bancários para alugar”, completou a delegada.
A polícia informou que também identificou outros dois suspeitos de envolvimento no golpe e que vai pedir a prisão preventiva deles. Os investigados vão responder por estelionato majorado, por ter sido contra uma pessoa idosa. Agora, as investigações querem identificar quem efetivamente trocou mensagens com a vítima e o envolvimento de cada um na ação.
Fonte: G1/Goiás.