Especialistas orientam sobre o controle de ansiedade e a importância do isolamento domiciliar no combate ao novo coronavírus
A preocupação com as pessoas infectadas pela Covid-19, os desdobramentos da economia e as incertezas da nova realidade de isolamento domiciliar e distanciamento social podem afetar a saúde física e mental de diversas formas. De acordo com especialistas, é possível passar por este período de forma saudável.
Para a psicóloga do Sistema Hapvida, do qual o Grupo América faz parte, Mônica Lange, em uma rotina marcada pelo bombardeamento de informações sobre a pandemia do novo coronavírus e inseguranças a respeito do cenário local e mundial é natural que se eleve a ansiedade. “Assim, ter uma rotina organizada e previsível, com horários preestabelecidos e coerentes com as tarefas a serem executadas, pode favorecer o equilíbrio emocional”, afirma.
Segundo ela, outra dica para controlar a ansiedade é restringir as fontes e o acesso às informações relacionadas à pandemia. “O ideal é verificar as notícias apenas uma vez ao dia e também limitar o número de canais para o consumo destas informações, já que podem causar preocupação e desconfortos”, explica.
Para os adeptos, a psicóloga afirma que a meditação pode ser uma excelente aliada na redução do estresse, assim como os trabalhos manuais, como pintar, cozinhar, bordar, entre outros.
“Como ferramenta para colocar a mente no lugar e combater a ansiedade, indico a técnica da respiração em 7 segundos. Ela, basicamente, consiste em inspirar em 4 segundos e expirar em 3 segundos, sempre mentalizando palavras ou situações positivas”, orienta.
Cuidado com alimentação
A nutricionista do Sistema Hapvida, Anyara Souza dos Santos, reforça que essa ansiedade também faz com que as pessoas tenham vontade de comer a toda hora e que é fundamental diferenciar a fome fisiológica da emocional.
“A fome emocional, que pode ser gerada pela ansiedade, é específica, como o desejo de comer um doce, por exemplo”, explica. “Mas, vale lembrar que ela desaparece se fizer outra atividade e tende a gerar sensação de culpa e frustração após o consumo do alimento”, completa.
Para Anyara, ter um planejamento diário de atividades ajuda a reduzir os momentos de gatilho e evita que as pessoas descontem suas emoções nos alimentos. “Além disso, ter um sono de qualidade diminui os níveis de estresse. Assim, antes de dormir, a dica é tomar um chá de camomila ou melissa, e se tiver fome optar por um iogurte com castanhas ou uma fruta”, orienta.
Isolamento
Para muitas pessoas, o isolamento domiciliar e o distanciamento social podem contribuir para o aumento da ansiedade. Mas, de acordo com a infectologista do Sistema Hapvida, Sílvia Fonseca, estas são as únicas formas comprovadamente efetivas para diminuir a transmissão do novo coronavírus.
“Não conseguimos fazer de outra maneira, a não ser ficando em casa, diminuindo a movimentação das pessoas e evitando toda e qualquer aglomeração. Com isso, temos uma chance de passar por essa epidemia, de uma doença ainda sem tratamento e vacina, com o menor número de pessoas afetadas”, afirma.
Para contribuir com a nova rotina dentro de casa, o Sistema Hapvida criou canais diretos de comunicação com a equipe de profissionais da saúde. Por meio do site www.hapvida.com.br, o serviço de chat está disponível para atender os clientes de todo o Brasil, com enfermeiros, psicólogos e nutricionistas. O horário de funcionamento é das 8 às 18 horas, todos os dias.
Já no Instagram – @hapvidasaude -, profissionais dão aulas para que as pessoas fiquem ativas e profissionais de saúde tiram dúvidas e dão dicas sobre como manter a saúde. São 5 horas de programação ao vivo, todos os dias.
Sobre o Sistema Hapvida
Com mais de 6 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como o maior sistema de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, América, Promed e Ame, RN Saúde, além da operadora Hapvida. Atua com mais de 30 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 39 hospitais, 185 clínicas médicas, 42 prontos atendimentos, 179 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.
Fonte: Diário de Goiás