Famosos negam que festa encerrada por fiscais em Hidrolândia representasse risco de transmissão da Covid-19

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Artistas alegam que tinham feito teste para diagnosticar coronavírus e que poucas pessoas estavam no local. Vizinhos denunciaram o evento devido ao som alto. Dono da chácara foi notificado.

Alguns dos participantes da festa encerrada pela fiscalização em Hidrolândia alegaram que todos fazem testes para diagnosticar Covid-19 com frequência e que o evento não representava risco a eles. Entre os convidados estavam o ator Henri Castelli e a ex-BBB Nati Casassola.

A festa aconteceu no sábado (24). Famosos postaram nas redes sociais vídeos e fotos em que todos aparecem sem máscara, aproveitando a estrutura com DJ e iluminação, além de churrasco.

Ao tentar contato por e-mail com a assessoria do cantor Henri Castelli no domingo (25) e nesta quarta-feira (28), mas não obteve retorno até a última atualização dessa reportagem.

A ex-BBB Nati Casassola disse que estava em Goiânia a trabalho e, à tarde, passou na chácara para visitar um amigo, o empresário e agenciador artístico Rapha Eduardo, com quem não se encontrava há cinco anos.

“Passei lá, sim, dar um beijo no meu grande amigo. Não tinha quase ninguém, tinha umas quatro ou cinco pessoas. Acho que isso não é nada de errado”, disse Nati Casassola.

A ex-BBB completou ainda que ela e o marido fazem testes de Covid-19 com regularidade.

O dono da chácara, Rapha Eduardo, disse que, diferente do que foi informado pela polícia, no local não havia cerca de 60 pessoas, e sim oito. Ele informou ainda que o local foi usado para que os artistas pernoitassem enquanto realizavam trabalhos publicitários em Goiânia.

“Todas as oito pessoas que estavam na chácara realizaram testes da Covid-19 antes de realizarem os trabalhos e antes de se encontrarem na propriedade. Além disso, foi feita medição de temperatura e investigado qualquer outro tipo de sintoma da doença. Com a negativa de todos os casos, foi possível realizar o encontro e os trabalhos para os quais os artistas foram contratados”, disse o empresário em uma nota à imprensa.

Um decreto municipal proíbe a realização de festas devido à pandeia de Covid-19. A DJ Tati Junqueira publicou em sua rede social que “aconteceu uma reunião entre amigos, portanto não foi uma festa clandestina”. Ela disse que foi convidada por um amigo para tocar no local e que “jamais faria algo para prejudicar, sabendo do momento que enfrentamos em nosso país”.

Fim da festa

Vizinhos do condomínio onde aconteceu o evento se incomodaram com o som alto e fizeram várias denúncias à polícia e à equipe de fiscalização do município, que foram até o local.

“O pessoal que estava lá não estava preocupado nem em esconder a situação. Eles mesmos fizeram as postagens. Fizemos uma orientação verbal e uma notificação de que não é permitido festas. Em caso de reincidência, ele será multado”, disse o coordenador da fiscalização, Gabriel Yoshiak.

Os participantes não foram multados por não estarem usando máscaras, pois a fiscalização faz, em um primeiro momento, um trabalho de orientação verbal. Os valores das multas são determinados pela Justiça, nas situações em que há autuação.

Fonte: G1/Goiás

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