O fato aconteceu no final da manhã deste sábado, 27, nas proximidades do Ribeirão Sapezal, Distrito de Padiolândia, município de Firminópolis, às margens da Rodovia GO-060. Rosimeire Maria, 46, e Silvio Gomes Gonçalves, 64, estavam juntos no local quando foram surpreendidos pelo celeiro Lindomar de Jesus, 46, que com uma faca em punho e sem esboçar qualquer justificativa, desferiu um golpe em cada uma das vítimas.
Em seguida, Lindomar, que também é conhecido por “Coalheira”, se evadiu do local. Antes disso, bastante ferido, Silvio saiu em rumo incerto para se livrar do seu algoz. Depois de conseguir pedir socorro, Rosimeire foi socorrida por uma equipe do Samu, que a encaminhou ao Hospital Santa Gemma, em Firminópolis. Diante da gravidade do seu ferimento, ela foi transferida para Goiânia.
O corpo de Silvio só foi encontrado horas depois do crime. Segundo o vereador Edvânio, cunhado da vítima, ele tinha o costume de brincar de sumir e não dar notícias, mas que nesse dia ele teria extrapolado. Edvânio conta que foi formado um grupo entre familiares e amigos, com o apoio da Polícia Militar, e saiu à procura de Silvio, que foi localizado já morto nas proximidades de onde o crime aconteceu, com um ferimento na altura do peito esquerdo. Ouça abaixo o relato do vereador:
Após uma varredura na região, uma equipe de policiais militares logrou êxito na prisão, ainda em flagrante, de Coalheira. Depois de preso, sem esboçar nenhuma reação, o criminoso foi entregue aos cuidados da Polícia Civil, em Firminópolis. Onde foi autuado pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de feminicídio. Se condenado, Coalheira poderá pegar de 12 a 30 anos para cada um dos crimes.
De acordo com uma testemunha, Coalheira tem o hábito de fazer de suas companheiras vítimas de agressões físicas e que esta não foi a primeira vez que tenta tirar a vida de quem ele jura amar. “Toda mulher que ele arruma ele quebra no pau. Ele tem um monte de “Maria da Penha. Tempo atrás ele deu uma facada numa mulher lá na Palestina, quase matou ela, mas graças a Deus não matou”, conta a testemunha.
Por: Edivaldo do Jornal