Homem confessa ter matado idoso com machado após vítima pegar água na casa de ‘compadre’ sem permissão, diz polícia

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Segundo polícia, idoso dormia quando foi morto, em Mineiros. Suspeito disse que está ‘psicologicamente abalado’ e, por isso, procurou a delegacia para confessar o crime, que aconteceu há mais de 1 ano.

A Polícia Civil concluiu, nesta quarta-feira (21), o inquérito que apurava a morte de um idoso de 70 anos, que aconteceu em maio do ano passado, em Mineiros, na região sudoeste de Goiás. Após 17 meses de investigação, um homem procurou a delegacia para confessar que matou a vítima com um machado, porque ele pegou água sem permissão na casa de “compadre”.

Apesar da confissão, o suspeito não está preso porque não está mais em situação de flagrante. Segundo a Polícia Civil, Wesley não apresentou advogado de defesa, e o G1 não conseguiu localizá-lo para que se posicionasse sobre o crime.

O corpo do idoso foi encontrado no dia 10 de maio do ano passado, já em estado de decomposição, na casa do idoso, no Setor Perobeiras. Segundo a polícia, Wesley de Jesus Oliveira confessou que foi até a casa do idoso e o matou porque, dias antes, os dois haviam discutido pois a vítima tinha o hábito de buscar água na casa de seu compadre, sem permissão.

“Wesley disse que matou o idoso porque, dias antes, ambos haviam discutido em razão de a vítima tinha o hábito de buscar água na casa de seu compadre, sem permissão. No dia do crime, entrou na casa pela porta dos fundos, que estava aberta e viu que o idoso estava dormindo na cama. Pegou um machado que lá estava e o matou, sem nenhuma chance de defesa. Em seguida, fugiu pela porta da frente”, relata a nota enviada pela polícia.

O corpo do idoso só foi encontrado por uma vizinha, com sinais de violência, mas já em estado de decomposição. Desde então a Polícia Civil trabalhou para identificar o autor do crime.

Segundo o delegado Marcos Guerini, da Polícia Civil, o homem disse que decidiu confessar o crime porque está “psicologicamente abalado” com o fato. Com isso, ele foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil e por recurso que impossibilitou a defesa da vítima, com pena de até 30 anos de reclusão.

“A prisão processual, ou seja, a prisão antes da condenação, só é possível em situações específicas, e nesse caso, a Polícia Civil entende que não há necessidade da prisão. Então, tem que ficar muito bem demonstrada a necessidade, além da presença dos demais requisitos legais. Então, por hora, se não surgir nenhum fato que justifique a necessidade da prisão, ele continuará em liberdade. Ele está indiciado pelo crime, o inquérito já vai ser remetido ao Poder Judiciário, e provavelmente ele será processado e condenado pelo crime de homicídio”, disse.

Fonte: G1/Goiás.

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