À polícia, suspeita negou que estivesse discutido com o companheiro e afirmou que cometeu o crime para se defender de agressão do filho.
O lanterneiro José Gomes Morais, patrão do jovem José Carlos da Silva Júnior, que teria sido morto pela mãe, disse que o rapaz tinha ido separar uma briga entre ela e o companheiro em Mutunópolis, no norte do estado. A mulher, de 37 anos, foi presa em flagrante e confessou o crime, mas alegou que estava se protegendo de agressões do filho.
José contou que o jovem, de 21 anos, estava na casa dele na sexta (16) quando recebeu uma mensagem falando de uma briga entre a mãe dele o companheiros. Imediatamente, ele saiu em direção à casa da mãe.
“Ao chegar lá, o padrasto estava armado, a mãe também, a mãe com uma faca e o padrasto com um machado. Ele foi separar a briga e, para salvar o padrasto, a mãe deu uma facada nele”, disse o lanterneiro.
Lucivânia Lopes, de 37 anos, foi presa e confessou o crime. Entretanto, à polícia, ela negou que estivesse brigando com o companheiro, de 22, que fugiu e ainda não foi localizado. O G1 não conseguiu identificar a defesa de Lucivânia até a última atualização dessa reportagem.
“A mulher e o companheiro passaram o dia ingerindo bebidas alcoólicas. Segundo ela, o filho chegou, houve uma confusão e ele tentou agredir o padrasto. Ela entrou no meio e disse que também foi agredida. Então, ela relatou que pegou uma faca para se defender e atingiu o peito dele”, disse o delegado André Medeiros.
José Carlos chegou a ser socorrido e transferido para uma unidade de saúde de Porangatu, mas morreu na madrugada de sábado (17).
Fonte: G1/Goiás.