Moradores pedem justiça por cachorro que morreu após ser espancado, amarrado em moto e arrastado por ruas de Inhumas

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Animal chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu horas depois por causa dos graves ferimentos. Suspeito chegou a ser preso, mas foi solto em audiência de custódia: ‘Um absurdo’.

Cerca de 30 pessoas participaram de um protesto pedindo por justiça pelo cachorro que morreu após ser espancado, amarrado em uma moto e arrastado pelas ruas de Inhumas, no centro de Goiás. Além de demostrarem indignação pela forma como o animal foi morto, os participantes pediram também a punição do suspeito, que chegou a ser preso, mas liberado no dia seguinte.

“É um absurdo ele estar solto. Ele tem que pagar pelo que ele fez, até para servir como exemplo para que outros casos como esse não aconteçam. O que queremos é justiça. Pedimos não só pelo Leão, como era chamado o cachorro, mas também por outros animais vítimas de maus-tratos”, disse a química Ana Paula Caponii.

Segurando cartazes com fotos do animal e de outros pets vítimas de agressões, moradores da cidade, além de representantes de ONGs em defesa dos animais percorreram ruas gritando por “Justiça”. Em um dos cartazes, eles escreveram: “Que a lei seja cumprida! Basta de Impunidade!”

O caso

O caso aconteceu no último sábado (24). Um vídeo feito por testemunhas do caso mostra quando o animal é amarrado ao veículo e começa a ser levado. Como as imagens são muito fortes, não foram divulgadas na íntegra.

O cachorro chegou a ser resgatado e levado a uma clínica veterinária, mas morreu no dia seguinte em decorrência dos ferimentos graves.

Suspeito chegou a ser preso

Após receberem uma denúncia, policiais militares prenderam o suspeito descrito pelas testemunhas às margens da GO-070, na saída da cidade. A corporação informou que abordou e prendeu suspeito do crime prestes a abandonar o animal machucado em uma mata.

Segundo a PM, o homem foi preso em flagrante por maus-tratos a animais, cuja lei foi alterada há cerca de um mês.

As mudanças feitas no texto da legislação aumentaram a pena para o crime, que era de três meses a um ano de reclusão, além de multa, passou a ser de dois a cinco anos de reclusão mais multa e proibição de guarda do animal.

Porém, o suspeito teve liberdade provisória concedia em uma audiência de custódia, realizado no domingo (25). Na decisão, a juíza plantonista Vanessa Rios Seabra afirmou que o suspeito não tinha antecedentes criminais, além de possuir residência fixa.

Dispensado de pagar multa, consta na sentença que o suspeito está proibido de ter a guarda de qualquer animal doméstico, além frequentar bares e/ou similares.

Fonte: G1/Goiás.

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