Segundo polícia, a própria suspeita prestou socorro e também disse na unidade de saúde que a vítima não tinha parentes. Após oito dias internada, mulher melhorou um pouco e conseguiu avisar a irmã, que acionou a polícia. Caso ocorreu em Planaltina.
Uma mulher foi presa suspeita de atear fogo ao corpo da companheira, em Planaltina, cidade goiana do Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil, ela agiu por ciúmes e chegou a levá-la ao hospital, onde ainda está internada, mas disse que havia ocorrido um acidente. Com o intuito de não ser descoberta, a suspeita ainda deu um nome falso na unidade de saúde e alegou que a paciente não tinha parentes.
As mulheres não tiveram os nomes revelados. Ao ser detida em cumprimento a um mandado de prisão, na sexta-feira (18), a suspeita ficou em silêncio. A polícia não soube informar quem é o advogado dela.
A corporação informou que a mulher teve boa parte do corpo atingido, foi levada em estado grave a um hospital de Brasília e teve de passar por diversos procedimentos cirúrgicos. Como a identidade dela não foi divulgada, não foi possível descobrir qual o quadro clínico dela neste domingo (20).
O fato ocorreu no dia 16 de agosto, numa chácara de Planaltina. De acordo com o delegado José Antônio Machado Sena, responsável pelo caso, a própria autora levou a companheira para receber socorro.
“Elas tiveram um desentendimento por ciúmes, mas não ficou especificado o porquê. Ela jogou álcool nas costas da vítima e ateou fogo”, disse ao G1.
Nome falso
Ao levar a companheira para o hospital, relata Sena, a mulher mentiu sobre a própria identidade para evitar levantar suspeita.
“No hospital, ela deu um nome falso e disse que a companheira não tinha nenhum familiar próximo, a fim de que ela não recebesse visitas”, afirmou.
À medida que foi melhorando, a vítima, ainda internada, conseguiu entrar em contato com a irmã, relatando o que aconteceu. A parente, então, no dia 24 de agosto, foi até a polícia e denunciou o caso.
A corporação começou a investigar e pleiteou na Justiça um mandado de prisão, o qual foi deferido e cumprido.
Fonte: G1/Goiás