Uma mulher que utilizou documento falso para despachar uma mala com 7 peças de skunk, equivalente a R$ 120 mil, foi identificada pela Polícia Militar (PM) no Terminal Rodoviário de Goiânia. A apreensão das drogas ocorreu na última segunda-feira (22), após funcionários do local perceberem um forte odor vindo da bagagem.
De acordo com a PM, a mulher deixou a mala no dia 18 de julho e outra pessoa a retiraria posteriormente para viajar com ela. O Batalhão de Trânsito e equipes de inteligência da PM foram acionadas e, ao chegarem no local, constataram a presença das drogas.
Com auxílio das câmeras de monitoramento da rodoviária, a mulher que utilizou o documento falso foi identificada. As drogas foram apreendidas foi encaminhada para a Polícia Civil, que dará continuidade à investigação.
O skunk, também conhecida como “supermaconha”, é uma variação potente da maconha tradicional, pertencente à classe dos canabinóides. Seu diferencial reside na alta concentração de tetrahidrocanabinol (THC), o principal composto psicoativo da Cannabis sativa, planta base para ambas as drogas.
O skunk se destaca por conter teores de THC até sete vezes maiores que a maconha comum, resultando em efeitos mais intensos e nocivos. O cultivo do skunk se dá em ambiente controlado, geralmente laboratorial, através de cruzamentos genéticos e técnicas hidropônicas, visando maximizar a concentração de THC. O alto teor de THC no skunk potencializa os efeitos da maconha.
No Brasil, a produção, o porte e o consumo de skunk são considerados crimes, assim como ocorre com a maconha tradicional. As leis brasileiras punem tais atividades com reclusão e multa.
Fonte: O Hoje