Outros oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Batizada de ‘Recidiva’, ação mira grupo ligado a facção criminosa e suspeito de furtos e roubos a veículos e residências.
Uma ação realizada pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (4), visa desarticular uma organização criminosa suspeita de atuar no tráfico de drogas e armas na Grande Goiânia, além de cometer roubos e furtos. Ao todo, sete mandados de prisão e oito de busca e apreensão foram cumpridos.
Segundo o delegado Marco Aurélio Euzébio, o grupo era ligado a uma facção criminosa que atua dentro do sistema penitenciário de Goiás.
“As investigações apuram associações criminosas que seriam comandadas por indivíduos faccionados que, mesmo após serem inseridos no sistema penitenciário, continuaram a praticar os crimes. Nós apuramos que os suspeitos contavam com o auxílio de familiares e outros comparsas que estão em liberdade. Os crimes apurados são os mais diversos, principalmente tráfico de drogas, comércio ilegal de arma de fogo, além de furtos e roubos a veículos e a residências”, disse o delegado.
As investigações começaram há sete meses. Durante a operação, batizada de “Recidiva”, foram cumpridos um mandado de prisão e outro de busca e apreensão na Unidade Prisional de Senador Canedo. Policiais também cumpriram dois mandados de prisão e de busca e apreensão no Complexo Prisional Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia.
Segundo o delegado, três pessoas já haviam sido presas em flagrante, pelos crimes de posse irregular de arma de fogo de uso permitido e tráfico de drogas, nas cidades de Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. As outras quatro pessoas foram detidas nesta quarta-feira, em Goiânia e outras cidades da Região Metropolitana.
Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos ainda balanças de precisão, drogas, caderno de anotação e dinheiro que seria usado no tráfico de drogas. Segundo o delegado, os suspeitos estão sendo interrogados, nesta manhã, na sede da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículo (DERFRVA).
Após o interrogatório, eles devem ser encaminhados para o Centro de Prisão Provisória (CPP), em Aparecida de Goiânia.
Fonte:G1/Goiás.
