Polícia prende suspeito de se passar por auditor fiscal e fazer financiamento para comprar carro de luxo

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Banco desconfiou do golpe e entrou em contato com a delegacia. Em depoimento, homem ficou calado. Suspeita é que ele cometia crimes há um ano.

Um homem de 42 anos foi preso na terça-feira (3) suspeito de se passar por um auditor fiscal do trabalho, abrir uma conta bancária e fazer um financiamento para comprar um carro de luxo avaliado em R$ 180 mil. Além disso, ele teria feito diversas outras compras com um cartão de crédito usando os dados falsos. Durante o interrogatório, ele ficou em silêncio.

De acordo com a polícia, o homem usou o nome e os dados pessoais de um auditor fiscal de Santa Catarina, mas a vítima não tinha qualquer conhecimento sobre o fato. Os policiais foram chamados pela gerência do banco, que fica em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia, após desconfiarem do golpe.

“Em menos de um mês, ele abriu uma conta bancária, emitiu um cartão de crédito black com valor de R$ 20 mil de limite e usou todo esse limite. Posteriormente, conseguiu um empréstimo de mais R$ 20 mil e, ao final, no dia da prisão, ele tinha acabado de assinar um contrato de financiamento de um veículo no valor de R$ 180 mil”, disse o delegado Olemar Miranda Santiago.

O suspeito foi identificado como Anderson Martins Messias Rocha. O G1 não conseguiu contato com a defesa dele até a última atualização dessa reportagem. “Com ele, nós encontramos três documentos com com dados biográficos distintos, falsos”, disse o delegado.

O prejuízo causado é de cerca de R$ 250 mil. Porém, de acordo com o delegado, com a prisão em flagrante, foi evitado que a última transação, no valor de R$ 180 mil, fosse efetivada.

Segundo a polícia, o carro que era usado atualmente pelo suspeito também foi financiado usando dados de uma pessoa fictícia e tem várias parcelas atrasadas. Com isso, além da prisão do suspeito, o veículo também foi apreendido.

A suspeita é que ele estava cometendo crimes há mais de um ano. O homem vai responder por estelionato e uso de documento público falso. Agora, o objetivo é identificar se o suspeito cometeu outros crimes usando outros documentos falsificados. Ele foi levado ao presídio, mas a Justiça concedeu o habeas corpus ao suspeito, que vai responder o processo em liberdade.

Fonte:G1/Goiás.

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