De acordo com a vítima, que será identificada na matéria por “Dona Maria”, tudo aconteceu na tarde do último domingo, por volta das 14 horas, no Setor Brisas, em São Luís de Montes Belos. Ela conta que o autor M., de 36 anos, que é usuário de drogas, foi até à sua residência naquele dia pediu a sua ajuda para limpar a casa para onde ele iria se mudar. Que com boa vontade ela aceitou ajuda-lo.
A casa para onde M. pretendia se mudar pertence a um amigo dele, que também é usuário de drogas, e que o local está abandonado. Bastante abalada, a vítima disse em depoimento à Polícia Civil que foi ao local prestar a ajuda e levou consigo um netinho de 5 anos de idade e uma outra criança com idade aproximada de 10 anos para fazer lhe companhia.
Ela relata que ao chegar na casa, M. pediu para as crianças buscarem um rodo e uma vassoura. “Foi o prazo das crianças saírem, ele veio para cima e mim e começou a puxar meus cabelos. Eu gritei e pedia a ele para me soltar, mas ele parecia um animal, não me soltava”, disse a vítima emocionada.
Dona Maria conta que implorava para ser solta, mas o criminoso não a soltava. “Eu não tinha forças para me soltar dele. Ele me jogou em cima de um colchão velho em um quarto e me estuprou. Ele não rasgou a minha roupa porque eu estava somente de saia, como esta que eu estou aqui agora”, disse ela.
A vítima relata ainda que M. subiu na sua saia e brutalmente abusou dela. “Eu fiquei estava desesperada. Enquanto ele fazia o que queria comigo eu sangrava pelas minhas partes íntimas. Quando ele terminou ele mesmo viu que eu estava sangrando muito. Foi quando eu disse pra ele: estou e vou te denunciar”, declara Dona Maria.
Dona Maria afirma que M. respondeu que ela não poderia denunciá-lo. “Já fiz”, teria dito ele. Naquele momento de muita dor, e com muita dificuldade a vítima se levantou do colchão e saiu da casa. “Eu temia que ele me matasse”, frisa.
Ao chegar em casa estava toda ensanguentada, ela estava apenas com os seus netinhos e a criança da casa vizinha. Naquele momento Dona Maria correu até a vizinha e contou o ocorrido. Relatou que estava sentindo muita dor e não aguentava parar em pé. A vizinha a socorreu e chamou a polícia.
Uma equipe da Polícia Militar chegou rápido ao local, mas não logrou êxito na prisão do suspeito. Muito abalada, Dona Maria quer que justiça seja feita. O delegado Tiago Junqueira, que está à frente do caso, informa as investigações estão bem adiantadas e que espera prender o estuprador o mais breve possível e fazer com que ele, perante a Lei, pague pelo que fez.
Por: Edivaldo do Jornal