UFG começa a realizar testes para diagnóstico de coronavírus em Goiânia

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Trabalho começou após doação de mais de 1 mil insumos para os testes. Com a capacidade atual, a expectativa é que a rede de laboratórios venha a fazer 350 exames ao dia.

A Universidade Federal de Goiás, por meio da rede de Laboratório de Análise de Ciências Biológicas (Laces), começou a realizar exames para o diagnóstico de coronavírus em Goiânia. Os testes começaram a ser feitos após a universidade receber doação de mais de 1 mil insumos para os testes, como reagentes e materiais químicos. Com a capacidade atual, a expectativa é que a rede de laboratórios venha a fazer 350 exames ao dia.

O trabalho começou após parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que forneceu à UFG os materiais necessários para os testes.

A universidade optou por realizar o diagnóstico por exame molecular ou invés de testes rápidos, por ser mais preciso e menos comum na rede pública de saúde.

Segundo a instituição, os insumos necessários para fazer o diagnóstico são reagentes, material químico, kit para diagnóstico e kit para coleta de material. Com a capacidade atual, a expectativa é que a rede de laboratórios venha a fazer 350 exames ao dia, o que pode resultar em cerca de 7 mil resultados por mês.

A prioridade da UFG é ajudar a rede pública a diagnosticar os casos do novo coronavírus, disponibilizando a infraestrutura e capacidade técnica da universidade para descarregar o sistema de saúde.

Há 15 dias, a UFG ofereceu a rede de laboratórios para ajudar na realização dos testes de Covid-19. No dia, a universidade anunciou que dependia da doação de insumos necessários para o diagnóstico, e que enviou a proposta de parceria para a Secretaria Municipal de Saúde da capital. Segundo a UFG, a Prefeitura de Goiânia ainda está em processo para a liberação de recursos para o início da emissão de laudos na capital.

Ainda de acordo com a universidade, a Polícia Federal também deve enviar amostras para o laboratório.

A equipe que integra a rede de pesquisa é formada por voluntários de cinco entidades da Universidade Federal de Goiás: o Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP), Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Faculdade de Farmácia (FF), Escola de Agronomia (EA) e Escola de Veterinária e Zootecnia (EVZ).

Fonte: G1 Goiás.

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