Foram cumpridos 10 mandados de prisão temporária e 18 mandados de busca e apreensão. SSP e Forças de Segurança afirmaram que não compactuam com nenhum tipo de desvio de conduta.
Policiais militares foram presos nesta terça-feira (19) durante uma operação que investiga assassinatos em Anápolis e Terezópolis de Goiás. Segundo documento do Ministério Público, os militares são suspeitos de promover falsos confrontos para eliminar testemunhas.
Em nota, o MP afirma que acompanha a investigação e que aguarda a conclusão da apuração para as providências cabíveis à instituição (íntegra no final da matéria). Questionada sobre a operação, a Polícia Militar afirma que a SSP deve se posicionar sobre o caso.
Veja quem são os presos na Operação Tesarac:
- Glauko Olivio de Oliveira
- Marcos Jesus Rodrigues
- Almir Tomás de Aquino Moura
- Erick Pereira da Silva
- Thiago Marcelino Machado
- Adriano Azevedo Souza
- Wembleyson Azevedo Lopes
- Jhonatan Ribeiro de Araújo
- Marco Aurélio Silva Santos
- Rodrigo Moraes Leal
Em nota, o advogado de Adriano afirma que a prisão é desnecessária, pois o investigado é honrado e serviu a corporação por muitos anos. O g1 solicitou um posicionamento da defesa de Thiago e aguarda retorno. Além disso, localizar a defesa dos demais investigados, mas não obteve sucesso até a última atualização desta matéria.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, foram cumpridos 10 mandados de prisão temporária, 18 mandados de busca e apreensão em Anápolis, Caldas Novas, Nerópolis, Nova Veneza, Goiânia e Brasília.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública, junto com outras as Forças de Segurança afirmou que “não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta”. A Corregedoria da PM-GO informou que abriu os procedimentos legais cabíveis.
Sobre a prisão dos PMs, a SSP detalhou que o Comando de Correições e Disciplina da PM acompanhou o cumprimento de mandados de prisões temporárias e de busca e apreensão, feitos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Anápolis.
Íntegra da nota do MP-GO
O MPGO está acompanhando a investigação feita pela Polícia Civil e a Corregedoria da Polícia Militar, por meio das Promotorias Criminais de Anápolis e do Grupo de Atuação Especial no Controle Externo da Atividade Policial e na Segurança Pública (Gaesp), e aguarda a conclusão da apuração para as providências cabíveis à instituição.
Fonte: G1/Goiás