Professores dos Institutos Federais de Goiás se unem aos técnicos da educação em greve

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Os docentes dos Institutos Federais de Goiás – IFG e IF Goiano – vão se unir aos servidores técnico-administrativos dos institutos federais da Educação no Estado, a partir de quarta-feira (3), na greve. A paralisação ocorre em todo o País e foi decidida durante a 187ª Plenária Nacional do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação (Sinasefe), que ocorreu em 16 e 17 de março.

“Aspectos como ‘reajuste zero em 2024’, protelação da reestruturação de carreiras, manutenção do subfinanciamento das instituições de educação e permanência em essência de leis, portarias e instruções normativas aprovadas no governo anterior por parte do governo atual sinalizam que recomposição salarial e modificações significativas no setor da Educação Federal são conquistas que somente ocorrerão pela via de mobilizações e greves”, informa o Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais (Sintef).  

Em carta à comunidade estudantil, Sintef o elencou uma série de pautas:

“Na atual conjuntura, em que pese iniciativas do atual governo federal de criação de uma centena de novos campi nos Institutos Federais, vivenciamos a continuidade de processos de precarização herdados, pois foram apenas atenuados”, diz trecho do documento. E completa: “Em essência, o atual governo mantém as instituições sub-financiadas e servidores com salários e condições de trabalhos aviltados.”

Técnicos

Os servidores técnico-administrativos dos institutos federais da Educação em Goiás iniciaram a greve em 11 de março. Vale citar, a paralisação, que teve início no Hospital das Clínicas, em Goiânia, impacta os servidores da educação da Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto Federal de Goiás (IFG), IF Goiano, Universidade Federal de Catalão (UFCAT) e Universidade Federal de Jataí (UFJ).

Ao Mais Goiás, o Sint-Ifesgo informou que a “greve é em resposta a falta de reajuste e valorização da categoria. Nas últimas mesas de negociação, a proposta do governo foi de aumento nos auxílios e 0% de reajuste. Assim sendo, a categoria deliberou por greve para que o governo dê um real reajuste para a categoria que há mais de seis anos seguem reajuste salarial”.

Fonte: Mais Goiás

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